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Uma central de refrigeração para “solução” é um conceito de equipamento utilizado para promover resfriamento em instalações de grande porte. Em locais muito grandes, o gás refrigerante tem de percorrer enormes distâncias a partir de uma única central de refrigeração, razão pela qual não é recomendável utilizar um sistema comum de refrigeração, com expansão direta. A central de refrigeração para solução de propileno glicol nada mais é do que uma central de refrigeração para “solução secundária”, mas com o uso de propileno glicol como “aditivo”, para evitar o congelamento da água. Quanto maior a concentração deste “álcool” nesta solução, mais baixa será a temperatura de congelamento da água.
A central de refrigeração para solução de propileno glicol é semelhante a uma central de refrigeração para etileno glicol, com o mesmo princípio de funcionamento, ou seja, um conjunto frigorífico atua resfriando uma solução, à qual foi adicionado um “álcool” que faz abaixar a temperatura de congelamento da água. Mas, por ser tóxico, o uso do etileno glicol é proibido para uso em indústria alimentícia, farmacêutica e afins, pela possibilidade de contaminação, no caso de algum vazamento e/ou acidente. Em face de esta proibição, a central de refrigeração para solução de propileno glicol se apresenta como a melhor alternativa, por não representar riscos à saúde. O propileno glicol tem selo “Food Grade”, ou seja, aprovado para uso em indústria alimentícia.
MAIS SOBRE A CENTRAL DE REFRIGERAÇÃO PARA SOLUÇÃO DE PROPILENO GLICOL
Uma central de refrigeração para solução de propileno glicol opera da seguinte forma: são 2 circuitos fechados, sendo que em um deles circula o gás refrigerante, que executará o ciclo tradicional de refrigeração: compressor, condensador, válvula de expansão e evaporador. Este “evaporador” acaba sendo um trocador de calor, tendo então do lado oposto, o outro circuito, ou seja, o de solução que será resfriada para ser bombeada. Todo fluido secundário empregado em centrais de refrigeração como a central de refrigeração para solução de propileno glicol opera em temperaturas negativas. Para temperaturas positivas, basta termos água gelada.
E a central de refrigeração para solução de propileno glicol visa atender justamente uma demanda por ambientes climatizados e câmaras para operação até 0ºC, na indústria alimentícia e/ou de medicamentos onde, para se obter tais temperaturas, precisamos de solução bombeada da ordem de -8ºC a -10ºC. A instalação de uma central de refrigeração para solução de propileno glicol deve ser realizada por empresas confiáveis e profissionais experientes, pois o mau funcionamento desse equipamento pode causar grandes prejuízos.
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